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terça-feira, 16 de abril de 2013

PV atribui à administração de Amastha características de “autoritária e ditatorial” e o acusa de querer instalar a “República de Florianópolis” em Palmas

                                                                                                                                       Noticias do dia 21 de Março de 2013

Nota do partido foi lida durante pronunciamento e Marcelo Lelis na Assembleia Legislativa
Da Redação

O deputado estadual e presidente do PV no Tocantins, Marcelo Lelis, fez, nesta quarta-feira, 10, pronunciamento no plenário da Assembleia Legislativa sobre os cem dias da administração de Carlos Amastha (PP) na Capital. O parlamentar leu uma nota do Diretório municipal do PV, na qual é feita “uma análise” desta primeira fase da gestão do pepista, com quem Lelis disputou, nas últimas eleições, a prefeitura de Palmas.

No texto, o PV destaca o que chama de “impropriedades perpetradas pelo atual gestor” e afirma que o prefeito vem enfrentado os problemas da cidade de forma “autoritária e ditatorial”, usando, segundo a nota “argumento fanfarrão, confundindo o ‘Público’ com o ‘Privado’”.

A lista de críticas é iniciada pela declaração do vice-prefeito eleito, Sargento Aragão (PPS) , que renunciou ao cargo. Em entrevistas, Aragão disseque Amastha foi “o maior estelionato eleitoral da historia de Palmas”.

A primeira crítica elencada no texto é sobre as alianças firmadas pelo gestor. “Dizendo-se “o outro”, e “o novo”, o mesmo estruturou sua equipe com pessoas e partidos que tanto criticou e condenou no processo eleitoral”, diz. Além disso, acusa o prefeito de renegar princípios básicos e elementares de respeito à Gestão Pública, ao sancionar a MP nº 03 (MP da Procuradoria); e o acusa ainda de não primar pela transparência, ao negar a prestação de contas do carnaval.

Também ao prefeito, atribuiu tratamento desrespeitoso e leviano para com os vereadores “ora tentando sua cooptação, ora chamando os vereadores de “bandidos”, e ao mesmo tempo afrontando gratuitamente diferentes líderes políticos do nosso Estado em entrevistas e redes sociais”. Também é alvo de crítica o aumento de salário concedido a secretário “em detrimento” dos servidores concursados. Para o PV, isso ocorreu “como forma de viabilizar a instalação da chamada “República de Florianópolis”, como se Palmas não tivesse pessoas (moradores) capacitadas, para assumir tais funções”.

Acusa ainda o prefeito de tratar de forma indiscriminada e autoritária a questão dos quiosques e dos ambulantes; critica por negar aumento de 24% aos professores; e por determinar a mudança de endereço do Paço Municipal para a Avenida JK, sem planejamento e/ou criar alternativas no trânsito e estacionamento. Para o PV, esta medida levará ao estrangulamento total do trânsito, após circulação dos veículos de funcionários e usuários dos serviços para um mesmo local.


Confira a íntegra da nota:
"NOTA DO PARTIDO VERDE
Diretório de Palmas/TO

Passado 100 dias do início da Gestão, marco importante pra qualquer administrador público, fazendo uma breve análise do cenário Municipal, cabe tecer algumas considerações, tendo em vista a responsabilidade histórica do Partido Verde, ante os compromissos assumidos ao longo de sua construção em Palmas e, sobretudo ante ao resultado das eleições 2012, tanto pelas propostas defendidas pelo partido, como pela expressiva votação recebida, credenciando o PV a exercer Democraticamente, o papel de oposição e de Fiscalizador dos atos do Prefeito Eleito de nossa Capital, obviamente, sem nos furtamos da responsabilidade de apoiarmos os atos que venham beneficiar nossa população.

Na esteira de uma recente afirmação feita pelo Vice-Prefeito eleito, que renunciou ao cargo justificando que esta ultima eleição Municipal foi “O MAIOR ESTELIONATO ELEITORAL DA HISTORIA DE PALMAS”, destacamos algumas impropriedades perpetradas pelo atual Gestor as quais dispomos a seguir:
• Dizendo-se “o outro”, e “o novo”, o mesmo estruturou sua equipe com pessoas e partidos que tanto criticou e condenou no processo eleitoral;

• Renegou princípios básicos e elementares de respeito à Gestão Pública, sancionando a MP 03 que suprime prerrogativas da Procuradoria do Município;
• Negou a prestação de contas do carnaval, dentre outras questões, demonstrando não primar pela transparência dos seus atos;

• A forma desrespeitosa e leviana com que o mesmo tem tratado o Poder Legislativo Municipal, ora tentando sua cooptação, ora chamando os vereadores de “bandidos”, e ao mesmo tempo afrontando gratuitamente diferentes líderes políticos do nosso Estado em entrevistas e redes sociais;

• Em detrimento do aumento salarial dos servidores concursados, aumentou de imediato, o salário dos Secretários, como forma de viabilizar a instalação da chamada “República de Florianópolis”, como se Palmas não tivesse pessoas (moradores) capacitadas, para assumir tais funções;

• Negou ainda o aumento de 24% dos Professores, já previsto na Lei Orçamentária/2013 do Município;

• A forma indiscriminada e autoritária como vem tratando a questão dos Quiosques e dos Ambulantes, sem considerar quaisquer posicionamentos destes comerciantes;

• A determinação da mudança do Paço Municipal pra edificação na Avenida JK, sem planejar e/ou criar alternativas no trânsito e estacionamento o qual levará ao estrangulamento total, após circulação dos veículos de funcionários e usuários dos serviços para um mesmo local.

Na esteira desses acontecimentos, o PV vem reafirmar seu compromisso com os Palmenses em apoiar ações positivas, sem, no entanto, desrespeitar o resultado das urnas, colocando-nos portanto, na condição de fiscal dos atos do atual gestor, bem como no zelo pelo cumprimento e implementação das políticas publicas de nosso município, papel este que com certeza não abriremos mão de cumprir efetivamente e com muita responsabilidade, característica forte que marca sua militância e seus lideres.

Considerando ainda o tempo sob análise, ratificamos a discordância veemente da forma autoritária e ditatorial com que o Chefe do Poder Executivo vem enfrentando os problemas da Capital, com argumento fanfarrão, confundindo o “Público” com o “Privado”.

 

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