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terça-feira, 9 de abril de 2013

Pastor Eurico sai em defesa de Feliciano

O deputado federal Pastor Eurico (PSB) saiu em defesa do deputado federal Marcos Feliciano (PSC), que tem sido alvo de críticas por ter assumido a presidência da Comissão de Direitos Humanos na Câmara. De acordo com o socialista, que também faz parte do colegiado, o grupo é apartidário. Ele condenou a possibilidade de afastamento do social-cristão do cargo e afirmou que está havendo um pré-julgamento por pronunciamentos pessoais.
Para Pastor Eurico, os questionamentos pessoais não tem nada a ver com a presidência da comissão e, por isso, não atrapalharia os trabalhos à frente dela. “Ele, como qualquer outra pessoa, vai ter que obedecer aos pareceres jurídicos, constitucionais. Se não cumprir, será afastado”, garantiu o socialista em entrevista à Rádio Folha FM 96,7.
O deputado federal argumentou que seu colega de Câmara ainda não tomou posse e que é preciso aguardar o início dos trabalhos. “Não é uma questão de movimentos e sim partidários: há um interesse muito grande dos ativistas do PT e do PSOL. Tivemos o desprazer de ouvir o PSOL usar a tribuna dos deputados para retaliar o PSC. As questões das comissões já são negociadas entre os partidos. Mas o PSOL e alguns membros do PT com pequenos ativistas discriminam os evangélicos, nos colocam no patamar de inferioridade, e também como agressores ao movimento homossexual”, disse o Pastor Eurico.
Ele colocou ainda que, “na verdade a questão dos negros não tem nada a ver, o movimento mais ativista é o homossexual porque nós (evangélicos) não concordamos com a união homossexual”, e que qualquer decisão é tomada pela maioria da comissão. “Agora, o presidente pode colocar algumas propostas e ai é que está a apreensão de alguns temas a serem colocados ou retirados de pauta: isso é um pré-julgamento, aprovar em comissão não quer dizer que está aprovado, ele ainda vai a plenário”, garantiu.
O socialista garantiu que não é contra os negros ou homossexuais e que eles os respeitam. “Agora, se eu concordo com isso, é uma questão pessoal. Lamentavelmente, concordar ou não concordar já somos criminalizados como homofóbicos. Homofobia é uma patologia clínica, faz com que dizer que a pessoa quer extermina-la. E não vamos ver o evangélico fazer isso”, pontuou Pastor Eurico. 

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