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quarta-feira, 10 de abril de 2013

Japão indica candidatos para a presidência do BoJ

                                                    Notícia do dia 27 de fevereiro de 2013

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, indicou hoje o presidente do Banco de Desenvolvimento Asiático, Haruhiko Kuroda, para comandar o Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês). A nomeação foi enviada nesta quinta-feira (horário local) para o Parlamento, e pode ser votada em duas semanas.
Além de Kuroda, o acadêmico Kikuo Iwata foi indicado para ser um dos dois vice-presidentes do banco central japonês. A outra vaga foi indicada para Hiroshi Nakaso, que já trabalha no BoJ, como responsável pela área de Assuntos Internacionais.
Kuroda, de 68 anos, é um antigo defensor da adoção de metas para a inflação. Ele vai substituir Masaaki Shirakawa, que anunciou recentemente que vai deixar a presidência do BoJ no dia 19 de março, algumas semanas antes do fim do seu mandato.
O indicado para presidir o banco central japonês disse recentemente que o BoJ deveria aumentar e diversificar seu programa de compras de ativos. "Há muito espaço para relaxamento monetário no Japão", afirmou ele em uma entrevista para o Wall Street Journal este mês. Segundo ele, o BoJ poderia comprar bônus corporativos "ou mesmo ações".
Kuroda também afirmou que a meta de inflação de 2%, adotada pela autoridade monetária em janeiro, pode ser atingida em dois anos. Essa é uma previsão ambiciosa, já que a atual projeção de inflação para o ano fiscal que começa em abril de 2014 é de 0,9%.
Os nomes oferecidos por Abe precisam ser aprovados pelas duas Casas do Parlamento. A votação deve ocorrer por volta do dia 15 de março, tendo em vista o procedimento costumeiro de esperar dez dias após a indicação. O premiê quer a aprovação antes de 19 de março, para não deixar a presidência do BoJ vaga, como aconteceu em 2005.
O Parlamento vai realizar audiências com os indicados para avaliar suas visões sobre política monetária, mas o governo de Abe não deve ter dificuldades para aprovar suas nomeações, mesmo não tendo maioria na Câmara Alta. O maior partido de oposição, que sofreu uma grande derrota eleitoral em dezembro, não tem expressado muita resistência às ações de Abe. As informações são da Dow Jones.

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